A Comissão Arquidiocesana
da Liturgia (CAL) realizou no sábado, 17, o Laboratório Litúrgico na Região
Episcopal Nossa Senhora Aparecida. A formação faz parte da programação do
Encontro Regional de Liturgia da Rensa e aconteceu na Cúria Regional de
Contagem, de 8h às 16h.
O encontro contou com
momentos de espiritualidade e de prática litúrgica. No início, os participantes
vivenciaram um momento de oração do Ofício Divino das Comunidades (Laudes) e,
em seguida foram organizados três grupos para receberem formações sobre
diferentes frentes de atuação litúrgicas, incluindo a música nas celebrações.
As formações do Encontro
Regional de Liturgia abordou o tema da 5ª Assembleia do Povo de Deus – Igreja Missionária,
Servidora da Palavra –, conforme explica Lorena Alves, da CAL. “Trabalhamos a
temática da ministerialidade da Palavra, para caminhar em comunhão com a 5ª APD.
Os participantes pensavam que a Palavra é a bíblia, assim como
pensavam nos Ministros da Presidência Leiga como sendo os Ministros
da Palavra. O primeiro objetivo era perceber que a Palavra é Jesus. Depois,
que o Ministro da Palavra é aquele que ouve e serve a Palavra, ou seja, todo
cristão”, explicou Lorena.
A espiritualidade na
liturgia também foi outra temática trabalhada no encontro. O objetivo dessa
abordagem foi combater a atuação meramente lógica nas celebrações, em
detrimento de uma experiência pessoal com Cristo. “A experiência litúrgica têm
se reduzido à racionalidade. Isso faz com que toda ela seja empobrecida.
Refletimos sobre a espiritualidade dos sentidos e realizamos o laboratório
litúrgico a partir de cortes rituais. O objetivo foi promover a vivência da
Palavra na Liturgia em nossa integralidade: corpo, afetos, razão, desejo”,
esclareceu a formadora da CAL, Lorena Alves.
Ao final do encontro, o Vigário
Episcopal, padre Jerzy Wydrych conclamou aos participantes que convidem mais
pessoas a participarem das formações litúrgicas para fortalecer a caminhada de
fé das comunidades. “Esses encontros enriquecem o leigo em conhecimento e em
espiritualidade. Não só quem participa, mas toda comunidade ao qual a pessoa
está inserida, fica fortalecida na fé e passa a viver com mais consciência as
celebrações”, disse o vigário.
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